02 novembro 2013

The perks of being a wallflower

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       O post de hoje é sobre o livro 'As vantagens de ser invisível', um livro muito significativo e especial, tanto para mim quanto para a Gaby, a nossa colunista aqui no blog, então, como ele é um dos nossos livros favoritos, resolvemos fazer uma resenha juntas e muito linda, igual como foi esse livro e filme (uma resenha dupla) para nós!
 
       O livro e o filme, conta a história de Charlie (Logan Lerman), um menino de quinze anos, que vai para o ensino médio, mas após o suicídio de seu amigo, ele não tem ninguém para conversar, além de sua irmã, que tem um namorado, então, Charlie resolve escrever cartas para uma pessoa que não se pode saber quem, contando todas as suas histórias e coisas que acontecem no dia-a-dia. Mas Charlie não é uma pessoa tão normal, ele é invisível, ele vê as coisas, guarda silêncio sobre elas e as compreende. Após conhecer Sam (Emma Watson) e Patrick (Ezra Miller), dois meio-irmãos, e entrar ao grupo dos deslocados, Charlie começa a viver vários acontecimentos impressionantes e normais de um adolescente dos anos 90. Mas um acontecimento, que marcou sua infância, o persegue, até ele descobrir o que aconteceu realmente. Esse livro/filme, é repleto de cartas emocionantes, que algumas vezes nos fazem ficar feliz, outras triste. Sem contar com a naturalidade de Charlie ao contar sobre drogas, sentimentos, amizades, entre outros. Realmente nos faz sentir infinito.
 
 
Informações importantes:
- Autor: Stephen Chbosky
- Editora: Rocco
- Páginas: 223
- O livro, além de ser em cartas, é separado em quatro partes, além do epílogo
 
 
 
Clique em mais informações para ler mais sobre esse livro/filme
 


Frases
 
"Não podemos escolher de onde viemos, mas podemos escolher para onde vamos"
 
"Nós aceitamos o amor que imaginamos merecer"
 
"Então, eu acho que nós somos o que somos por uma série de razões. E talvez nunca saberemos a maioria delas"
 
"Não há nada como a respiração profunda depois de dar uma gargalhada. Nada no mundo se compara à barriga dolorida por razões certas. E essa era ótima"
 
"É muito mais fácil não saber das coisas de vez em quando"
 
"Deixei que o silêncio colocasse as coisas no lugar em que deveriam estar"
 
"É duro ver um amigo sofrendo tanto. Especialmente quando você nada pode fazer, a não ser 'estar lá'"
 
"Não pode colocar a vida das pessoas à frente da sua, e dizer que isso é amor"
 
"As coisas mudam e os amigos se vão, mas a vida não para para ninguém"
 
"E mesmo que alguém esteja muito pior, isso não muda em nada o fato de que você tem o que tem. É bom e mau"
 
"Eu sei que há pessoas que dizem que isso não acontece. E há pessoas que se esquecem do que é ter 16 anos quando fazem 17 anos. Sei que tudo isso não passará de histórias. E que nossas imagens se tornarão fotografias antigas. Todos nos tornaremos pais de alguém. Mas agora esses momentos não são histórias. Isso está acontecendo"
 
 "Quando estava indo para casa, só conseguia pensar na palavra 'especial'. E pensei que a última pessoa que me disse isso foi tia Helen. Foi muito bom ter ouvido isso novamente. Porque eu acho que todos nós nos esquecemos ás vezes. E eu acho que todo mundo é especial á sua própria maneira. É o que eu penso"
 
"Sempre acho que um livro é meu favorito até eu ler outro"
 
"É mais como um filme onde o cara conhece uma garota inteligente que veste um monte de suéters e bebe chocolate. Eles falam de livros e coisas assim e se beijam na chuva"
 
“Eu sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando descobrir como posso ser assim”
 
"'Escreva sobre mim de vem em quando' [...] 'Vou escrever'"
 
"E naquele momento eu seria capaz de jurar que éramos infinitos"
 
 
OPINIÕES
 
Bibi
 
      Quando vi, fazem muitos meses atrás, a definição de Wallflower, eu fiquei curiosa para saber mais sobre esse filme/livro, cheguei á pegar ele na mão numa livraria semanas atrás, mas fiquei indecisa, eu não sabia se ele era realmente 'bom' para a minha idade, não sabia sobre a história dele, achei que seria muito dramático (não que não seja), mas enfim, esqueci completamente dele. Até que um dia, o filme se passou na televisão, mas por estar dando outro programa na televisão na qual meus pais estavam vendo, e também pela indisponibilidade do canal, eu não vi, mas falei com a gaby sobre o filme, e o quanto estava curiosa para saber como ele era. Foi aí, que ela me passou o link para se ver o filme online, eu vi, e me apaixonei. Chorei muito, fiquei feliz, me senti completa e me identifiquei muito. Então, resolvi, no mesmo dia, comprar o livro. Li ele em três dias. Estou relendo junto com a Cece. E enfim, tem mais um amor no meu coração a partir de agora. Mas vamos falar mais sobre o que ele foi pra mim...
 
       Quando vi o primeiro minuto, em que Charlie começa a falar sobre ele e sua vida, eu me emocionei, e principalmente, me identifiquei muito. Simplesmente, sou totalmente igual, em termos de escola e vida (tirando, claro, os problemas familiares, as drogas, os irmãos) com o Charlie. Me sinto muitas vezes como ele se sente, invisível, triste, como ninguém se importasse contigo. Mas por outras vezes, eu também me sinto como o Charlie em outras situações, eu me sinto feliz, me sinto infinita. Simplesmente assim. Enfim, também me identifico muito com a Sam e suas loucuras (não tanto quanto a Gaby). Todos nós iremos nos identificar com algum personagem do filme, nem que seja quem fez Charlie sofrer. Amei muito esse livro, e o filme. Nunca mais irei ver minha máquina de escrever, sem me lembrar da Sam e do Charlie, nunca irei passar uma véspera de Natal sem me lembrar de Charlie, e de suas 'charlices'. Toda vez que eu escuto 'Asleep' (música preferida de Charlie, para escutar clique aqui), eu vou me emocionar, sentir todo o amor, toda a tristeza, que senti ao ler e ver o filme. Quando levei o livro comigo á escola, minhas colegas me disseram que era horrível o filme, imagina o livro, e eu simplesmente ignorei, porque elas não sabem como é se sentir assim, elas simplesmente estão no outro lado. Mas enfim, como disse antes, eu me apaixonei pelo filme, pelo livro, pelos personagens, pela forma querida do Charlie de escrever tão naturalmente seus sentimentos mais preocupantes, pela Sam e suas maluquices, pelo Patrick e suas piadas, pelas músicas, pelo amor, pela tristeza, por tudo que esse filme e livro me trouxe. E realmente, depois de ler/assistir 'As vantagens de ser invisível', eu me 'orgulho' de ser uma Wallflower, e assim, me sinto infinita.
 
 
 
Gaby


      E sem mais delongas, eu emendo e vou finalizar o post com a minha parte do texto. A Bibi me orientou a simplesmente colocar todo o amor, e escrever.  Em quanto escrevo, também estou assistindo o filme, o que torna tudo mais “meu mundo está caindo”, afinal cada vez que assisto esse filme entro em depressão no final. Por muitos motivos. Toda vez que alguém diz ter assistido o filme, pira nisso. Recentemente, quando a Bibi assistiu ao filme pela primeira vez, foi bem incrível o modo como ela ficou. Após ler o livro, então... Mas ok. Isso me fez pensar. Por que uma grande maioria de pessoas que assistiram ao filme, leram o livro, gostaram tanto? Porque as pessoas se identificam. Porque alguém sempre se identifica com o Patrick, e com os problemas que ele passa. Assim como se identificam com a Sam ou com o Charlie. Tomando-me como exemplo, porque bom, não tem como tomar outra pessoa como exemplo, eu me identifiquei com a Sam e o Charlie. A Sam, porque ela é sempre ela mesma, ela não quer ser a “paixonite” de ninguém, ela erra, mas ela transparece ser normal. Meio doida, mas ter uma vida, com problemas normais. E o Charlie, bom, não parece. Eu não acho que as pessoas me veem assim, mas, eu não sou sempre alegre. Eu tento animar as pessoas ao meu redor, mas eu mesma sou triste. Não triste do tipo “eu quero me matar”, mas do tipo, bem, eu não sou tão feliz. Talvez seja por isso que a frase desse livro seja o que define tipo, a minha vida. “Eu sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando descobrir como posso ser assim”. Então, a tristeza absurda dele em alguns momentos se parece muito comigo. Eu me vejo ali. Não tenho tantos problemas de falta de amigos e tals, mas muitas vezes eu me sinto incomodada ali, com aquelas pessoas. Mas afinal, esse texto não é sobre mim. As pessoas gostam do filme porque elas se veem ali. Foi essa a minha conclusão.  E comigo nem foi tão diferente. Eu amei com todas as minhas forças esse livro.
 
     Foi mal se escrevi demais. É isso. Até mais, um dia eu volto por aqui pra postar alguma coisa como eu deveria fazer mais seguidamente auhshausha *o filme terminou aqui, e deuses, to entrando em depressão outra vez* Ah, sim, vocês gostaram do filme? O livro é muito mais perfeito. Ta, ok, tchaaaau!
 
 
"Esse filme é maravilhoso assim mesmo, porque cada um se encaixa em alguma coisa, cada um se identifica com um personagem ou com um pouco de cada um. E isso faz do filme único, poque cada um pode ver si mesmo ali e não é o único nessa, porque alguém colocou no papel aquilo. O filme é incrível justamente por causa disso." Gabrielle (Gaby)
 
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